Eleições americanas e IBOVESPA: Investimentos, Política e Redes Sociais.

Eleições dos Estados Unidos da América

eleições e redes sociais nos estados unidos


É de se notar que o acesso à internet e a tecnologia básica já está amplamente disseminado pelo mundo globalizado, logo, é de se esperar que as eleições presidenciais da maior economia do mundo sejam tão amplamente cobertas pela mídia e analisadas por especialistas em R.I e tudo mais, segue aqui, um resumão de tudo o que eu acompanhei até agora.


Não irei comentar sobre o modelo das eleições, vamos partir da ideia que você entende mais ou menos como funciona o sistema, caso você não esteja familiarizado segue aqui um ótimo post sobre as eleições no Blog da jornalista Laura Peruchi.


Como Funcionam as Eleicoes Presidenciais nos Eua.


Política e Redes Sociais


O cenário político americano está super aquecido, e agora que, com todo mundo conectado tornou-se muito mais fácil as manifestações por redes sociais terem impacto sentimental e consequentemente apelo real sobre as decisões políticas.

Quem ignora este fato está fadado e preso a antiga ideia central de que é necessário levar milhões a rua ou apenas gritar em microfones em um palanque sendo oposição.

O caso recente sobre o decreto presidencial do PR Jair Bolsonaro em relação à parcerias público-privadas em UBS, no qual o presidente que se diz tão convicto de suas ideais e que não faz "jogo" política recuou atrás após milhões de tweets, mensagens e vídeos de repúdio à algo que possivelmente nem de fato aconteceria (a privatização do SUS).

Claro que há boas intenções nestas manifestações, o SUS é um sistema de saúde elogiado mundo a fora, entretanto, causa-me calafrios ver, que, mesmo com novas políticas de compartilhamento mediamente leitura da matéria completa ainda cause tamanha histeria coletiva.

O ponto é que, as redes sociais estão controlando ideias e informações, devemos pensar URGENTEMENTE em maneiras de melhorar este sistema, para que, a desinformação não vire moda e vicio.

Caso tenha um modelo mental ou proposta de como melhorar isso, deixe nos comentários! 


Democratas (Joe Biden)


O candidato do partido centro-esquerda americano, Joe Biden é a promessa de redenção dos democratas depois do fracasso da Hillary Clinton na eleição passada, mantendo o ritmo de preocupação com a quantidade de votos e o risco de se declarar já vencedor de lado, Joe Biden está apostando em uma campanha forte e expressiva.

O que acontece é que, como pouca gente imagina, o partido democrata é um partido de centro-esquerda com uma visão liberal na economia e liberal nos costumes, embora pouco menos corporativista que os republicanos, ainda sim possui um forte apelo as corporação, especialmente a empresas "jovens", com forte apelo para Big Techs, com essa cultura de diversidade e modernidade reinando sobre as start-ups.

Analisando um cenário em que Biden ganha e o senado americano seja composto de maioria democrata, o mercado financeiro tenderia a reagir mal a política de impostos e taxação de grandes fortunas no inicio mas se acostumaria com o tempo assim que as coisas voltassem ao "normal".

Democratas são reconhecidos por estatisticamente participarem de menos recessões econômicas e avanços econômicos mais estáveis porém mais duradouros. 

Em um cenário em que Biden ganha e o senado é maioria republicano, o mercado reagiria de forma menos volátil com quedas menos expressivas, o equilíbrio político seria mais agradável, mesmo com as políticas tributárias, já que teria dificuldade de passar com grandes brechas pelo senado.

Brasil e Joe Biden

Uma relação preocupante, visto que, Biden difere em vários pontos das políticas apresentadas pelo PR Jair Bolsonaro, pode-se esperar um clima ruim entre os dois países, podendo dar fim a entrada a OCDE do Brasil e pior ainda, como já dito por Biden no debate presidencial, possíveis sanções econômicas e multas globais em relação ao desmatamento não controlado na amazonia.


Republicanos (Donald Trump)


O candidato do partido centro-direita republicano, Donald Trump, embora muito conhecido entre os brasileiros ainda apresenta várias coisas a serem comentadas em particular, sua relação protecionista e caótica potencialmente mal vista pelo próprio partido.

Donald Trump, embora tenha participado de um período de grandes avanços econômicos e impressionantes números quanto ao retorno de soldados veteranos (também foi o primeiro republicano a não iniciar nenhum novo conflito), é mal visto internamente pelo próprio partido.

Após ter tomado inúmeras decisões contraditórias tanto quanto a crise do COVID-19 quanto a políticas externas com países importantes (perdeu apoio recente da Alemanha e Japão), esteve envolvido em vários escândalos, como sua declaração de imposto de renda, a intervenção russa nas eleições e o recente caso de George Floyd e o racismo sistêmico crescente no país.

Em um cenário que Trump ganha e o senado se mantém republicano, pode-se esperar que o mercado financeiro americano suba até 14% a custo de uma volatilidade alta a longo prazo.

O cenário que Trump ganha e o senado seja de maioria democrata, seria o melhor possível para os mercado financeiros globais, trazendo um clima de alívio econômico e social e equilíbrio.

Entretanto, parece que, caso ele perca, podemos ir para um cenário ultra caótico, de acordo com a CNN 1 em cada 3 eleitores teme uma possível guerra civil, já que ele deixou claro que possivelmente há fraude no sistema de voto pelos correios e desconsideraria passar o poder à Joe Biden.

Brasil e Donald Trump

Com uma relação política já estabelecida, pode-se esperar uma continuidade da estabilidade do governo de Jair Bolsonaro, uma melhora na bolsa e possivelmente o dólar se mantendo estável, caso o governo de JB se coloque nos trilhos de vez, podemos esperar que o Brasil entre na OCDE em um pós pandemia muito favorável mas não mais do que isso, já que o Brasil deve ficar de lado com as políticas protecionistas de Trump.




Opinião e conclusão


Independente de quem ganhe, sua carteira não deve demonstrar grandes preocupações se você se planeja para o longo prazo, é possível que, até o segundo trimestre de 2021 a bolsa brasileira veja um cenário de queda constante, mas que conforme o medo e os números do COVID-19 desapareçam pode-se esperar algo menos "pior" pela frente.

Deve apenas utilizar do conhecimento prévio de que cada situação no cenário americano para aproveitar períodos de "desconto" e oportunidades, já que, ao meu ver, até que tudo esteja definido as bolsas devem despencar e/ou se mantem muito voláteis.

E você leitor e amigo da finansfera, o que espera de cada cenário e o que acha do impacto das redes sociais começarem a tomar posições em relação as informações ao longo do mundo?


Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.

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2 Comentários

  1. Que eleição demorada da porra isso sim kkkkk

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    1. Pois é!!

      Mas se o bovinha continuar subindo desse jeito, por mim pode demorar o tempo que for!

      kkkkkkk

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